sábado, fevereiro 14, 2009

Festiando

Sabado passado fomos a uma festa, com bastante gente, muita musica, muita dança.E quando digo fomos é porque fomos nos três. Vàrias pessoas perguntam da sogra, questionam se ela num ajuda, se num oferece ajuda e tal, mas o fato é que não rola. Ela não oferece e mesmo que o fizesse não rola. Então fomos em familia.
Era aniversàrio de um amigo do marido, tinha o pessoal do natal, que era o mesmo do ano novo, que são os mesmos de todas as festas e reuniões, e também algumas outras pessoas da familia do aniversariante. Bebedocinha dormia... acordava.... dormia de novo... acordava de novo... e assim foi a noite toda.
Ela super comportada como sempre, so os adultos que não. Toooooodo mundo numa loucura tão grande com a Bebedocinha, que toda hora tinha um apertando as bochechinhas dela. Sim, são fofas, da uma super vontade de apertar, mas imagina se eu fizer isso toda vez que chego perto. Nessas horas o idioma flui fàcil, quando um chegava perto (conhecido ou não) eu ja dizia o mais imperativa possìvel: os bebes não gostam que apertem as bochechas. So assim pro povo dar sossego.
Engraçado que senti uma coisa e nada me fazia nem pensar na possibilidade, simplesmente não tive coragem de deixar ela dormindo no quarto.
Outra coisa chata é os sem noção que ficam falando de "como é dificil ter um bebê", de "como a gente perde a vida depois que o bebê nasce", de como [insira alguma frase sem noção].
Assim que ela nasceu eu achava demorado na hora de sair, pois antes eu vestia roupa e ia.
Agora rola todo um processo antes de sair. Arrumo a bolsa dela, amamento (mesmo que não seja hora, tipo uma reservinha), faço arrotar, troco a fralda, visti parte da roupa dela (se vestir tudo corre risco de vomitar ou de ficar irritada por conta do calor), me arrumo, termino de vestir, coloco na cadeirinha ou no sling, confiro mentalmente a sacola... e sempre pensando que algo pode ser inserido no meio disso tudo.
Agora jà é meio automàtico. E sinceramente faço tudo isso cantando, dando pausas pra dançar com ela e se tem algum lugar que ela não pode ir, eu não vou. Não é deixar de ir a uma festa ou qualquer outro lugar que vai me fazer infeliz.Ai chega nos lugares a amiga moderna do marido fica fazendo comentàrios sem noção e fazendo careta de tédio.
O que me fez pensar muito em vàrias coisas foi o fato de eu sentir que não deveria deixa-la longe de mim. O coração apertava e simplesmente não deu. Fiquei com isso na cabeça a semana toda, pois no reveillon deixei ela dormindo num quarto bem longe de onde estavamos e fiquei super a vontade com isso, sàbado a casa era pititinha, o quarto bem de frente onde estavamos.... é nos??
Juntas, juntas.... Juntinhas!!!!

Um comentário:

  1. Ah, isso mesmo, não desgruda da sua 'pitchulinha'!
    Eu também era assim com meu Daniel e não gostava que qualquer pessoa botasse as mãos nele. O povo é mesmo 'sem noção' e tem mania de apertar os bichinhos, coitadinhos!
    beijos para as duas meninas

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