segunda-feira, junho 30, 2008

Eu tinha um cachorro

A família que era dona dele antes de mim, tinha uns quatro ou cinco cachorros, se não me engana havia um com doença grave e já havia perdido outro há pouco tempo. Ganhamos ele, já era grande, tinha 3 anos, mas aos poucos nós e ele fomos nos acostumando.
Sei que lá eles cuidavam com um misto de excesso de cuidados e uns mal tratos. Comia bife, pão com requeijão, frutas, sorvete, viviam no sofá, mas cheio de carrapatos, apanhava com uma vassoura e por ai vai.
A dona anterior ia lá na minha casa no mínimo uma vez por mês, pois duvidava do tratamento que dávamos ao cãozinho. Pois lá em casa era na base de ração e quando acontecia de apanhar era com um jornal só pra fazer um barulho e olha lá. Nem eu apanhei quando era criança ia bater num bichinho tão menor que eu?? Nada haver né!
Desde pequena lá em casa sempre teve cachorro e minha mãe sempre ensinou que cada um tem seu lugar. Lugar de animal num é grudado com a gente. Acostumamo-nos e ele passou a fazer parte da família.
Um mês depois que eu vim morar aqui, meu cachorrinho morreu de tristeza. Eu fiquei muito, muito triste e deletei da minha cabeça a possibilidade de ter outro.
Outro dia desses deu uma vontade danada de ter outro. O Marido também foi criado assim, ele conta que quando era pequeno na casa deles havia mais cachorros que filhos. E ainda disse que os filhos apanhavam, mas os cachorros não.
Ai pensando na possibilidade e conversando com ele chegamos à conclusão que não dá. A casa é pequena e custa a nos caber direito, quando chegar o frio num tem como largar lá de fora. Não temos intimidade nenhuma com ninguém da família dele, nem com os amigos pra deixar o bichinho hospedado quando viajamos. Abandonar como eu vejo muitos por ai fazendo nem passa pelas nossas cabeças. Pagar hotel pra cachorro?? Também não entra na lista de possibilidades.
O jeito foi deixar a idéia de lado, pelo menos por enquanto.

5 comentários:

  1. O mesmo problema é aqui... solucao: ramster!!!!

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  2. É, Laura, foram sensatos. Com a chegada de um bebê, não é a hora certa. Se já tivessem um, não ia mudar muito, o bebê chegando. Mas já que não têm, o melhor é esperar, mesmo.
    Concordo com vc, que temos que amar,respeitar e tratar bem nossos animais. Eles nos tomam tempo. Precisam de atenção, carinho.
    Daqui a uns tempos, sua filhinha ajudará a escolher o bichinho de estimação dela e seus, vai ver!

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  3. eu morro de vontade de ter um cachorrinho! nunca tive e sempre quis ter. Nao temos ainda pela falta de possibilidades de deixar ele sempre com alguem, mas acho que acabariamos levando ele pra la e pra ca ;) bjs!

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  4. Putz, eu tô no mesmo barco amiga.. Deixei meu pequeno em Sampa, morro de saudades dele, mas queria adotar um aqui... aí fico pensando quando eu quiser ir pro Brasil... não adianta, cachorro é responsabilidade que nem criança!
    Quem sabe no futuro vocês não se mudam de casa né??
    Bjs

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  5. Ciça, ramster???? é uma ideia!!!

    Lucia, eu até acho que conseguiria conciliar os dois, se pudesse colocar o bichinho la de fora.

    Mi, até que daria pra levar.. mas eu sou do tipo que carrega na mala ate a pia da cozinha, imagina viajar carregando criança e o cachorro - é muito pra mim.

    Samba de Gringo êssa é uma possibilidade - pra daqui MUITO tempo.

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